Na última terça-feira (27), o empréstimo consignado do Auxílio Brasil foi regulamentado definitivamente pelo Ministério da Cidadania. Os bancos agora podem finalmente oferecer o produto aos seus clientes. No entanto, alguns especialistas e instituições alertam para os riscos que a compra deste produto pode representar para a família.
O empréstimo consignado Auxílio Brasil compromete até 40% do salário recebido do programa com o pagamento do empréstimo financeiro. No prazo de dois anos, o cidadão tem de liquidar o contrato de financiamento, enquanto isso recebe menos 40% do seu serviço. Deve ser levado em conta o salário de R$ 400 e não R$ 600 porque 400 reais é o valor estabelecido em lei para o programa.
Além disso, a continuidade dos R$ 600 para 2023 ainda não é certa, será necessário buscar fontes de financiamento para ampliar o programa em andamento. Nesse contexto, alguns bancos se recusaram a oferecer o empréstimo salarial por meio do Auxílio Brasil, argumentando que o risco de essas famílias se endividaram é alto.
As entidades de defesa do consumidor rejeitaram o produto sob o mesmo argumento de que havia muitos riscos de endividamento dessas famílias, dado o envolvimento da 3.5s na operação. Para Ione Amorim, coordenadora do programa de serviços financeiros do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), a regulamentação deixa algumas brechas que podem ser prejudiciais.
Entre os pontos levantados pelo especialista está a falta de punição para as financeiras que oferecem crédito ao público incomodado. A portaria prevê apenas a proibição de marketing e publicidade voltada para famílias. Mas Ione não tinha nitidez.
Bancos negam empréstimo do Auxílio Brasil
Embora a regulamentação que foi fundamental para a liberação do empréstimo pelo Auxílio Brasil já tenha sido aprovada, os beneficiários ainda terão dificuldades de acesso ao produto. O Ministério da Cidadania informou que 17 instituições bancárias foram credenciadas para a oferta, mas não especificou quais entidades.
No caso dos bancos já cadastrados, não está prevista a concessão imediata desta linha de crédito por motivos operacionais para oferta do produto e também é necessário analisar a regulamentação para avaliar o risco de crédito envolvido e as condições impostas para a concessão atender , anunciou a Febraban (Associação Brasileira de Bancos).
- Bradesco – não vai oferecer o
- Santander – não vai oferecer o
- Itaú– não vai oferecer
- o BMG – não vai oferecer
- Banco do Brasil – está analisando as possibilidades
- Banco Pan – sendo avaliado mas não recebendo cadastros no momento
- Banco Daycoval – sendo avaliado
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