O maior intervalo entre os reajustes desde 2019 alerta os brasileiros para novos aumentos nos preços dos combustíveis.
A Petrobras ajustou os preços da gasolina utilizada em suas refinarias vendidas, ajustado por 73 dias, o maior intervalo em mais de dois anos e meio. Apesar disso, o valor do combustível nas bombas de todo o país ainda é alto, além de não acompanhar o preço internacional em cerca de 8%.
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Na última segunda-feira, José Mauro Ferreira Coelho foi demitido pela presidência do a estatal apenas 40 dias após a posse. O ministro Paulo Guedes, adjunto do Ministério da Economia, Caio Mário Paes de Andrade, assumiu a chefia da empresa.
A série de contratações é resultado da pressão política do governo Jair Bolsonaro para reduzir os preços dos combustíveis. Hoje, a Petrobras tem uma política vinculada ao preço do petróleo no mercado internacional e flutuações do dólar.
Defasagem da Gasolina:
Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), os valores são praticados nas refinarias estaduais têm uma defasagem média de 8% em relação aos preços de referência nos mercados internacionais.
Durante grandes altas de preços e momentos de maior pressão, a defasagem costuma aumentar um pouco, explica Eric Gil Dantas, economista do Observatório Social da Petrobras (OSP).
A Abicom calcula que a empresa precisaria aumentar um litro de gasolina para uma média de R$ 0,36 para igualar o país com o mercado internacional. A nosso ver, a Petrobras está mantendo o rumo. Para a gasolina, o preço seguiu a paridade por alguns dias em 2022. Está sempre bem abaixo da paridade, disse Sérgio Araújo, presidente da empresa.
Alterações na Gasolina:
A Petrobras informou ao G1 que os reajustes ocorrerão continuam a ser feitas sem periodicidade definida, dependendo das oscilações do valor do produto no mercado internacional, para cima e para baixo, mas evitando a transmissão de flutuações externas e cambiais causadas por eventos econômicos.
Para os analistas, as mudanças no comando da Petrobras e do Ministério de Minas e Energia tiveram que mudar a política de preços da empresa não muda. No entanto, eles acreditam que o atraso deve ser mantido.
Uma coisa era fazer ajustes quando o preço estava mais baixo. Agora estamos perto do recorde, o que dificulta e a Petrobras está se segurando no final, avalia Dantas.
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Formado em Ciência da Computação pela Universidade Augusto Motta no Rio de Janeiro, programador e músico nas horas vagas. Gosto de inovação, tecnologia, informação e tudo sobre internet. Escrevo para outros portais como cartaoaprovado.net.br e futebolplay.net.br